A situação do Hospital Santa Casa de Rio Grande, que enfrenta sua maior crise desde a fundação, tem sido discutida em diferentes instâncias deliberativas. Com dívida de aproximadamente R$ 250 milhões, o hospital corre contra o tempo para melhorar seu desempenho depois do anúncio de que o estado gaúcho adotará um novo formato que pretende unificar os diferentes tipos de repasses hoje financiados, propondo uma nova política de incentivos aos hospitais. Como os repasses resultantes da contratualização estão ligados ao volume de serviços prestados pelos hospitais, principalmente através do Sistema Único de Saúde (SUS), a Santa Casa de Rio Grande precisará ampliar significativamente os atendimentos, caso contrário verá diminuídos os montantes que vêm do governo. Nesta sexta-feira (14), em Porto Alegre, a Santa Casa de Rio Grande e várias outras instituições do RS estiveram representadas numa importante reunião. Foi sobre o planejamento estratégico para o triênio 2020-2022 da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul (foto). A Santa Casa de Rio Grande é ligada à federação.
A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann e o presidente da federação, André Emílio Lagemann, além de integrantes da diretoria, discutiram e fizeram encaminhamentos. Também participaram do encontro pela Secretaria da Saúde a diretora substituta do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial, Carla Pertile, a diretora do Fundo Estadual de Saúde, Meriana El-Kek e a técnica Juliana Patzer, do Núcleo de Doenças Respiratórias do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, além do diretor do Departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade.
ORÇAMENTO MAIS APERTADO
Na reunião de hoje, Arita Bergmann lembrou que o estado regularizou os repasses a municípios e hospitais, pagando dívidas remanescentes através de uma linha de crédito que envolveu R$ 260 milhões. Ela falou ainda sobre a programação orçamentária para o ano de 2020. “É um planejamento realista, para que, assim como em 2019, todos os programas sejam empenhados e liquidados, sem atrasos”, ressaltou. Bergmann abordou a nova proposta de incentivos aos hospitais no Estado. A questão é analisada por uma comissão que reúne gestores da secretaria além de representantes dos hospitais e municípios.
(Foto: Divulgação/SES)
Infelizmente a Santa Casa continua com objetivos politiqueiros. Uma vergonha o que o Prefeito conseguiu fazer da Santa Casa. Rio Grande não merecia isso. Felizmente é só até 2920 . Que Deus tenha piedade de quem precisar da Santa Casa.
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Hospital sucateado não produz. Está caindo aos pedaços, muitas vezes não há uma simples lâmpada para pôr num banheiro, sem manutenção qualquer prédio estará fadado ao caos. Mas os “especialistas” acham que projetos no papel resolvem…ora vá…
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