A bandeira preta implantada em Rio Grande pelo prefeito Alexandre Lindenmeyer (PT) não tem a concordância do governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB). Foi o que o chefe do Executivo gaúcho deixou claro em manifestação pela Internet. Leite entende que não há necessidade de bandeira preta nos municípios que possuem indicativo de menor restrição, como é o caso de Rio Grande, que pelos critérios do governo estadual já estava em bandeira vermelha (risco alto).
Na última segunda-feira (06), Lindenmeyer anunciou a bandeira preta para Rio Grande, após ouvir um comitê de assessoramento sobre a pandemia de coronavírus. Ao lembrar o modelo de distanciamento controlado feito no Rio Grande do Sul, Eduardo Leite disse não lhe parecer que “forçar uma migração para bandeira preta seja algo adequado”. Para o governador, a medida impõe um sacrifício econômico ainda maior em relação à realidade instalada no Estado, onde a bandeira vigente já indica o nível de risco. O governador reconhece que os prefeitos têm autoridade para a adoção de critérios mais rigorosos no enfrentamento à pandemia. A Prefeitura de Porto Alegre também adotou medidas mais restritivas que as do governo estadual, mas não lançou mão da bandeira preta.
VIDA E ATIVIDADE ECONÔMICA
“O prefeito de Rio Grande tomou essa providência certamente analisando e conhecendo a sua realidade local”, disse Leite, deixando claro que o governo do Estado tem um protocolo consistente, com análise de indicadores robustos que possibilitam a leitura do nível de risco de cada uma das regiões. “Precisamos estabelecer a conciliação entre a proteção à vida e à saúde, mas também à manutenção da atividade econômica, que também atinge a vida das pessoas”.
O governador fez um apelo ao povo gaúcho para observar os protocolos adotados visando conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. “O distanciamento controlado que nós fizemos permitiu que nos meses de abril e maio o Rio Grande do Sul sofresse menos do que outros estados do ponto de vista econômico”, arrematou.
Foto: Wilson da Fonseca
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