O Hospital Santa Casa de Rio Grande vinha de mal a pior, em crise moral, financeira e de gestão. Em 2020, com a pandemia, a tripla crise foi agravada, instalando-se um completo caos, com mais vidas sendo comprometidas. Desesperança, sofrimento, falta de amor à vida, apego ao poder e exercício da mais descarada politicagem da história da saúde pública, com um desgoverno que faz o município afundar no lodaçal da mentira e da falsidade, dia após dia. Falsos líderes pegam carona na avalanche de dinheiro que chega para o combate à pandemia, tentando resolver situações que já estavam instaladas muito antes do surgimento do coronavírus.
No mar da tragédia existente antes da pandemia já navegavam despreparados “timoneiros eméritos” dando espaço a uma “empresa” de fundo de quintal sedizente gestora. Emergiram criaturas sem o mínimo compromisso com a vida, nem com o básico princípio da transparência. Rio Grande cansou de gente das profundezas do inferno que tenta se proteger com o escudo da desfaçatez. Estamos cansados de lives, bazófia, falsos profetas e ‘líderes’ municipais de meia-tigela. A Santa Casa precisa de urgente auditoria independente e o município de um caminhão carregado de pedidos de CPIs. Caso não seja possível, pode ser uma frota de camburões.
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