Em meio à grave crise financeira e um milionário endividamento, o Hospital Santa Casa de Rio Grande tem se mantido funcionando nos últimos tempos graças ao esforço e dedicação dos funcionários, médicos e demais colaboradores, quadro agravado pela pandemia de Covid-19.
Após viverem atrasos de salários, uma onda de advertências e pesada sobrecarga de trabalho provocada pela redução de pessoal, a pandemia acentuou nos colaboradores a preocupação pelo exercício das atividades em meio a inúmeros problemas causados pela falta de estrutura da entidade. Nesta sexta-feira (21) a direção da Santa Casa, em nota, confirmou as dificuldades dos cerca de 1.340 colaboradores das mais diversas áreas do complexo hospitalar na pandemia. “Desde abril, ao todo, 352 foram afastados de suas funções devido à indicação de síndrome gripal, sendo que destes, 83 registraram testagem positiva para a presença do coronavírus”.
OUTROS DADOS PREOCUPANTES
Durante o mês de julho, ocorreram 218 afastamentos, sendo 165 por síndrome gripal e 53 por Covid-19. Somente nas primeiras três semanas de agosto, 105 colaboradores foram afastados, 81 por síndrome gripal e 24 infectados pelo coronavírus. A direção da Santa Casa confirmou que, com o fim do período de isolamento, às 14 horas desta sexta-feira (21) o setor de controle de pessoal acusava ainda a existência de 18 trabalhadores afastados, dos quais, cinco tiveram resultado positivo para a Covid-19.
VIGILÂNCIA
Rio Grande somou mais 40 casos de pessoas contaminadas com a Covid-19 nesta sexta-feira. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica da Prefeitura, até agora 2.134 pacientes testaram positivo para o novo coronavírus na cidade. Deste total, 1.972 conseguiram a cura. A Prefeitura afirma que na pandemia, 100 pessoas morreram por coronavírus. A UTI Covid-19 da Santa Casa está lotada. Os dez leitos estão ocupados na noite desta sexta-feira.
Foto: Site Edson Costa Repórter
É só DEUS, pra enviar um milagre. Porque pelo que estamos assistindo, muuitas vidas ainda se perderão, e tuuudo é culpa só do covid, né?
Meeu Deeeus!!!
Os profissionais da saúde são tão vítimas quanto o povo. Tuudo está centrado na politicagem do massacre.
Não se pode enxergar de outra maneira, infelizmente.
Tomara virar o ano pra ver se RIO GRANDE e RIOGRANDINOS voltem a ter paz.
Misericórdia, SEEMHOORRR!!!!
Abraco, Edson.