A desassistência ao meio rural de Rio Grande só aumenta. O quadro desolador de insegurança pública em Rio Grande não constitui assunto novo e não há lugar que se possa apontar como seguro. Os índices de violência urbana não se modificam para melhor, apesar de alguns indicadores mostrarem um cenário melhor. A questão aqui abordada é sobre o meio rural, onde problemas como o do abigeato seguem preocupando, tirando a paz dos moradores e produtores. Um povo quase esquecido pelas “autoridades”.
Como se não fossem demais os problemas decorrentes do estado de semiabandono, a Ilha dos Marinheiros amarga com a onda crescente de ataques a residências. Arrombamentos de casas, principalmente de pessoas que não residem na localidade, mas usam o patrimônio nos finais de semana e nas férias, intranquilizam a todos. É que, a qualquer momento, os nativos podem ser as novas vítimas. Moradores permanentes também são afetados quando precisam sair, deixando suas casas por algumas horas. Falta policiamento e interesse em encontrar soluções. Patrulhas rurais, em outras épocas, cumpriam melhor papel. Hoje, não há papel cumprido. Há um ‘papelão’ por parte do Estado, a quem cabe garantir segurança aos cidadãos, que contribuem com sacrifício na manutenção da máquina pública. Os moradores da ilha, silenciosamente e atemorizados, pedem socorro.
Há vários governos municipais a ilha não tem recebido um tratamento digno, como se já não fosse demasiadamente duro o castigo do isolamento imposto pelos problemas da ponte de acesso. A insegurança está corroendo as últimas esperanças dos ilhéus e de quem se desloca ao lugar que já foi o maior celeiro de produtos hortifrutigranjeiros do RS. Nas últimas horas, mais casas na maior ilha do Rio Grande do Sul foram atacadas. Até quando os moradores e proprietários, que tanto sofreram com a enchente, continuarão sendo vítimas do descaso? Façam algo rápido, “autoridades”.
(Imagem: Site Edson Costa Repórter)
𝐒𝐈𝐆𝐀𝐌 𝐍𝐎 𝐈𝐍𝐓𝐀𝐆𝐑𝐀𝐌 jornalistaedsoncosta_oficial
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