“Encontramos dificuldades, como em praticamente todos os municípios que atuamos, com ruas e estradas com infraestrutura deficientes, que danificam os caminhões, principalmente molas”. A manifestação é da direção da Engesa, empresa responsável pela coleta do lixo urbano no município de Rio Grande.
O Site Edson Costa Repórter encaminhou uma série de questionamentos à direção da Engesa, diante das constantes reclamações de moradores sobre falhas no recolhimento de lixo e outros problemas. A empresa realiza a coleta e transporte de resíduos orgânicos em caminhões compactadores e é fiscalizada pela Prefeitura Municipal. Em nome da empresa, Jaqueline Rocha, da área de Gestão de Contratos da Engesa Engenharia Ambiental, informou que Rio Grande é atendida com 91 funcionários, nove caminhões coletores e três de reserva. A Engesa recebe da prefeitura R$ 131,67 por tonelada de lixo recolhida. “O edital prevê 4.300 toneladas/mês, porém em alguns períodos, como no verão, o volume aumenta, mas a média é essa”.
NÃO HÁ FALHAS
A Engesa nega a existência de críticas em relação a falhas no recolhimento de lixo na cidade. “Problemas pontuais acontecem como em qualquer outro município deste porte. De qualquer forma, quando existe reclamação, o setor de serviços urbanos do Município contata nossos fiscais e o problema é resolvido”, enfatiza a empresa através da interlocutora Jaqueline Rocha.
OS CAMINHÕES
“A empresa tem em sua base, na Avenida Itália, uma oficina para reparos”, mas sustenta que conta com parceiros na cidade e em Pelotas que atendem a frota. “Além disso, temos oficina em Porto Alegre”. A Engesa não confirma que vias públicas da cidade muitas vezes acumulem lixo durante o dia. Queixas oriundas de vários setores apontam que caminhões deixam de cobrir suas rotas, indo socorrer outros setores com lixo acumulado nas vias públicas quando algum caminhão coletor pifa. Sobre o frequente problema, a Engesa responde de forma diplomática: “a coleta tem um formato predefinido e de acordo com as instruções da Secretaria de Serviços Urbanos. Obviamente, se há mais lixo em um lugar do que em outro, as equipes podem alterar ou incluir rotas no percurso com o intuito de auxiliar o processo de recolhimento”.
Sobre os caminhões frequentemente estragados, a Engesa refere que “sempre tenta resolver os problemas imediatamente ou em prazo curto”. Apesar dos problemas no sistema, a empresa nega que esteja recebendo multas da prefeitura. “A Secretaria de Serviços Urbanos fiscaliza nosso contrato e notifica qualquer irregularidade não resolvida”.
(Foto: Arquivo/hoje)
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