A Secretaria Estadual da Saúde vem fazendo descontos médios de meio milhão de reais por mês dos recursos destinados ao Hospital Santa Casa de Rio Grande. A informação foi prestada ao Site Edson Costa Repórter pelo presidente da instituição, bispo emérito Dom José Mário Stroeher, ao confirmar o andamento de tratativas com o governo do estado, para que haja flexibilidade nos descontos das verbas. O bispo Stroeher afirmou que “atualmente, a Secretaria da Saúde está descontando de R$ 400 a R$ 600 mil por mês das verbas, devido à baixa produção desde dezembro passado, que se prolongou por vários meses”. O presidente da Santa Casa disse que a baixa produção foi decorrência, principalmente, da diminuição de cirurgias e da greve de trabalhadores do hospital. A cúpula da Santa Casa está defendendo junto ao governo do estado deixar os descontos para mais adiante, permitindo ao hospital recuperar o fôlego.
NOVIDADE
Outro anúncio feito ao Site pelo presidente é que o Banco Santander S.A. analisa a possibilidade de “comprar uma dívida de R$ 60 milhões da Santa Casa”. O Santander é o terceiro maior banco privado do sistema financeiro nacional. O presidente explicou que se trata de uma dívida antiga da Associação de Caridade Santa Casa, contraída em 2008 [no período do administrado Rodolfo Gehlen de Brito], para a construção do complexo de Cardiologia e Oncologia. Há dois anos vem sendo tratada com a Caixa Econômica Federal– CEF, a renegociação do montante, mas agora surgiu uma nova linha de conversações com o Banco Santander a respeito. O que a direção também vem fazendo é tentar com a CEF alongar o prazo para pagamento de outros empréstimos, diminuindo igualmente os juros. Só de juros com a Caixa são R$ 900 mil por mês, revelou. “Desde o ano passado há tratativas em andamento com o Banrisul para assumir as dívidas e financiar a recuperação do hospital”, aditou Dom Mário. A Santa Casa quer que o governador Eduardo Leite, do PSDB, acelere o andamento da solução junto ao Banrisul.
EFICIÊNCIA
Apesar da crise, o bispo emérito católico Dom José Mário Stroeher, o mais controvertido presidente da história o hospital, prefere passar longe da palavra “caos”. Ele afirma que “a Santa Casa está em pleno funcionamento, com uma equipe gestora trabalhando e se reunindo com lideranças para fazer do complexo uma casa de saúde eficiente e atender Rio Grande e os demais municípios da região”.
Para tratarmos de qualquer problema com eficiência, precisamos conhece-lo a fundo, quando o sr.bispo nega o caos, sendo ele o presidente da Santa Casa . E ainda parece năo reconhecer a dedicaçăo de quem trabalha sem salário, ou com.muito atraso para receber, a soluçāo está muito longe.
Muito grato e participe sempre no Site, Vera Lucia!
Sim é mais fácil acusar do que admitir que erraram , mesmo durante a greve a população não ficou sem atendimento , hospital funcionou !
Colocar a culpa nos funcionários prova o quanto são ignóbeis!
A pior fase dos 184 anos de existência da Santa Casa de Rio Grande, sem dúvida, Daiane. É preciso que se amplie a discussão do assunto, com uma cobrança efetiva às “autoridades” diante da gravidade do quadro. É preciso ação enérgica e rápida, antes que seja tarde demais. A população não pode continuar sendo vítima.
Esperando cirurgia,paga por mim.E ai????
Espera-se uma resposta da direção da Santa Casa à manifestação que fazes aqui, em boa hora, Maria Leia. Lidar com vidas requer retidão e celeridade nas ações. Participe sempre e procure manter nossos leitores informados, por favor. Bom dia!
Todos sabemos e somos conhecedores da condição caótica pela qual a Santa Casa atravessa. Ressalto no entanto, que embora esta situação venha se estendendo há muito tempo, é imprescindível o reconhecimento pelos administradores ao evidente descaso com o seu corpo de colaboradores, os quais são punidos e suspensos em muitas vezes por motivos banais, instalando nos mesmos a possibilidade de demissão por justa causa. Tal situação, me parece, como ameaça aos mesmos, acuando os servidores pois estão a deriva sem a proteção de uma entidade atuante (sindicato) com o intuito de defendê-los. Por outro lado, embora tais “ameaças” estes heróis trabalham sem perceber de forma integral e sequencial seus vencimentos, tais como salários em atrasos referente a 4 meses do ano de 2018 e períodos de férias, cujas remunerações não são repassadas. Há de se valorizar seu corpo funcional sob pena de um colapso, talvez irreversível.
Ponderações de extrema profundidade e valia, Maurício! É importante que as posições sejam externadas possibilitando à sociedade a perfeita compreensão acerca da gravidade do quadro instalado na Santa Casa desgovernada. Há um senso comum de que o hospital somente está atendendo por conta da disposição profissional e senso humanitário de seu quadro funcional. Do contrário, teria tomado o caminho do fechamento. Urge uma posição. Com a palavra, as pessoas da lei. Participe sempre aqui.
Se esse ex-bispo diz que não é caos, o que significa então pessoas morrendo às pilhas, mutiladas, povo sem assistência de categoria como sempre a Sta Casa prestou, funcionários sem pagamentos??
Querem, agora, apagar anos de sofrimentos do povo, tirando da cartola, só agora vésperas de 2020 (ano de eleição), achar a solução que nunca tentaram em anos.
Isto serve pro povo ficar brm consciente na hora de votar.
Afinal, por que, só nesse último ano se uniram pra achar a saída p STA CASA???
SE LIGUEM!!!
VEJSM BEM SE VCS VÃO QUERER SE MSNTER MSNIPULADOS E TRIPUDIADOS POR TSNTOS ANOS, FIQUEM ATENTOS. ESSA POLÍTICASACANAGEM SÓ VAI MUDSR WUANDO O POVO APRENDER A SE UNIR E PENSAR JUNTOS.
Obrigado pela participação, Marga! O Hospital Santa Casa é vital para Rio Grande e região. Precisa ter gestores, caso contrário a situação somente irá piorar. Com a palavra, os homens da lei.
Nossa greve foi para receber o que nos era ainda é devido, a crise já estava instalada, e mesmo durante a greve não deixamos de atender a população. É muita leviandade dizer que os funcionários tem parte da culpa.
A população pensa na mesma direção do que referes, Carlos. Preocupante situação instalada mesmo. É preciso que o hospital tenha uma gestão e com urgência.