A confirmação de dois novos casos de sarampo no Rio Grande do Sul, passando a nove o total já registrado no ano, preocupou as autoridades gaúchas da área da saúde. Em Rio Grande, a informação dada hoje (27) ao Site Edson Costa Repórter é de que “no momento não existem casos confirmados”.
Conforme a dirigente do Núcleo de Imunizações da Secretaria da Saúde de Rio Grande, Lilian Rosinha, “todos os casos notificados/suspeitos estão sendo investigados”. Ainda segundo a dirigente, nesses casos está ocorrendo a vacinação de bloqueio. Ressalta que a vacina está disponível em todas as unidades de saúde de forma gratuita. Lilian Rosinha ressaltou que o município vem aderindo a todas as atividades de vacinação propostas pelo Ministério da Saúde.
NO ESTADO
Os dois últimos casos confirmados de sarampo são de pessoas residentes em Porto Alegre, mas as medidas de bloqueio, com a vacinação de contatos próximos, já foram realizadas, garante a Secretaria Estadual da Saúde. Todos os casos no RS têm histórico de viagem a locais com circulação do vírus (São Paulo ou Europa) ou vinculação a esses, por isso são considerados ‘importados’. No país, são mais de 4,5 mil casos registrados somente nos últimos 90 dias, quase 4,4 mil concentrados no Estado de São Paulo. No RS, os dois novos registros são uma mulher de 67 anos que esteve em contato com caso confirmado de sarampo durante viagem à Itália e o outro foi de um homem de 36 anos, que teve contato com um dos confirmados previamente no RS. Das outras sete confirmações anteriores, seis são residentes na capital e uma é moradora do município de Dois Irmãos.
Sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus. A transmissão ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo a outras pessoas. Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo (exantemas) acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação, principalmente aqueles que estiveram nos 30 dias anteriores em viagem a locais com circulação do vírus. Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às secretarias municipais de Saúde. A mais efetiva forma de prevenção é a vacinação.
(Foto: Wilson Rosa da Fonseca)
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