Os vereadores de Pelotas geram exemplo aos parlamentares rio-grandinos tentando evitar que aconteça com o seu maior hospital o mesmo que ocorreu com a Santa Casa de Rio Grande, ameaçada de fechamento e sem perspectiva de retomar os níveis de prestação de serviços. A Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Pelotas, com o apoio maciço dos vereadores pelotenses, realiza nesta sexta-feira (16) em seu plenário uma Audiência Pública Regional, às 14 horas.
Marcos Ferreira (PT), presidente da Comissão de Saúde da câmara, lidera uma cruzada para ajudar o hospital pelotense e já foi inclusive pedir ajuda aos prefeitos numa reunião extraordinária da Associação dos Municípios da Zona Sul– Azonasul. Ele convidou prefeitos e secretários de saúde de 23 municípios para o encontro que pretende evitar o agravamento da situação do hospital pelotense.
DÍVIDAS LÁ E CÁ
Enquanto a Santa Casa pelotense possui R$ 50 milhões de dívidas, o Hospital Santa Casa de Rio Grande, no fundo do poço, acumula cinco vezes mais. São R$ 250 milhões de dívidas globais que só aumentam, sem que a direção encontre alternativas. No início de julho, a dívida mensal aumentou em quase R$ 200 mil, por conta de uma empresa paranaense que veio fazer consultoria na Santa Casa e acabou assumindo a gestão do hospital rio-grandino em crise.
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Pelotas disse que a audiência regional pretende encontrar saídas para impedir o fechamento do hospital pelotense e a demissão de seus funcionários. “A Santa Casa de Pelotas é referência em atendimentos de média e alta complexidade para milhares de pessoas residentes em 23 cidades do sul do Estado”, lembrou Marcos Ferreira. Segundo o vereador, nos últimos meses serviços especializados como traumatologia, oncologia e maternidade vêm sofrendo seguidas suspensões, num claro sinal da crise que afeta a instituição e seus 960 funcionários.
ZONA SUL AMEAÇADA
No texto do convite para a audiência regional encaminhado ao Site Edson Costa Repórter, o vereador Marcos Ferreira sublinhou “o quadro gravíssimo que impossibilita ao hospital contratar novos profissionais, motivo do fechamento de 30 leitos de enfermaria usados para receber pacientes do Pronto Socorro de Pelotas– referência para atendimento de urgência e emergência na região”.
Com o fechamento de alas na Santa Casa de Rio Grande, diminuição de serviços, debandada de médicos, atrasos salariais, aumento da dívida e despesas da entidade, o quadro de atendimento médico-hospitalar na região está seriamente ameaçado.
A crise na saúde em RIO Grande com a gestão Alexandre Lindenmeyer é UM ALTO NEGÓCIO SIM. A ÚNICA RAZÃO PARA JUSTIFICAR A MALFADADA INTERVENÇÃO EM 1/4/2015 CHAMA-SE “POLITICAGEM “. Quem não aceita isso, ou tem algum interesse nisso, ou certamente não vê nada mesmo. É UMA VERGONHA O QUE FAZEM COM A SANTA CASA!! É UM VERDADEIRO C”CRIME:. O PIOR DE TUDO É QUE NÃO TEM NADA QUE SE POSSA FAZER, MAIS DO QUE SE FAZ. VEREADORES E MINISTÉRIO PÚBLICO COMPLETAMENTE CONIVENTES COM ESSE”CRIME”! UMA VERGONHA REVOLTANTE! VIDAS SEIFADAS SEM A MENOR CERIMÔNIA. ENQUANTO A GESTÃO FÔR ESSA QUE AÍ ESTÁ INFELIZMENTE O PREÇO É ESSE: VIVER OU MORRER! ATÉ QUANDO MEU DEUS! ATÉ QUANDO? O QUE PRECISA ACONTECER PARA ALGUÉM DE FORÇA PÚBLICA TOMAR UMA ATITUDE. SERÁ QUE O BRASIL DE NORTE A SUL É SINÔNIMO DE “CORRUPÇÃO “? É SÓ ISSO QUE SE OBSERVA. É REVOLTANTE! MUITO!
O desabafo é plenamente justificável, Mara Rubia. O quadro caótico na Santa Casa de Rio Grande é reflexo não da crise instalada, mas da falta de gestão desde a data que referes. Muitos consideram um atentado à saúde pública. Por enquanto, a situação segue impune e sem perspectiva de mudança. Triste. Obrigado pela presença sempre corajosa aqui no Site, Mara!
PARA QUEM DEVEMOS DENUNCIAR OS PROMOTES DO MINISTÉRIO PUBLICO POR ESSE DESCASO??? POIS BEM OU MAL, QUEM PAGA OS SALÁRIOS DELES, É A POPULAÇÃO QUE ELES DEVERIAM DEFENDER, QUEM PRECISA DO HKSPITAL, NÓS TODOS. REPRESENTANTES DO MP ASSIM, NINGUÉM MERECE, VAMOS PEDIR TRANSFERÊNCIA DELES, ELES NOS REPRESENTAM.
Correto, Marcelo! Precisamos mesmo de defensores do bem.
Pediu ajuda pra uma criatura do PT? ! Sério isso?! Então o desfecho será igual a de Rio Grande.
Muito obrigado pela participação, Bianca! Fazes falta na linha de frente pela bandeira da Santa Casa em Rio Grande. Fraterno abraço. Participe sempre aqui no Site!
A pergunta é pertinente, Vera Lucia. Até quando? Nossa Santa Casa não tem gestores, o que é uma lástima. Precisamos, urgentemente, de socorro, antes que seja tarde demais.
Infelizmente, já é tarde.
Luta que segue, Bianca. A Santa Casa não pode sucumbir. A crise na saúde é de grandes proporções, lamentavelmente.
Pena que em Rio Grande năo temos a mobilização de nossos politicos em prol da Santa Casa, que possui uma divida bem maior. Até quando o nosso hospital aguentará de portas abertas ?
Caro Édson, isso tudo ocorre porque os vereadores daqui são todos uns palhaços e trouxa que só pensam no próprio umbigo. O ex vereador José Rodrigues, foi até a Câmara, fez um pedido para um Vereador (ñ contarei aqui o nome do dito cujo), pediu que fizesse um PL em que uma parte da beneficência, seriam 40 quartos com oitenta leitos, o que sairia da prefeitura 40.000 REAIS por mês. Ele falou com o Presidente da Portuguesa. O hospital Beneficência Portuguesa pode estar fechado, mas a Associação Portuguesa de Beneficência não. Só gostaria de saber pq ninguém divulga esse tipo de notícia? TE informa com o JOSÉ RODRIGUES e pergunta se não é verdade o que te falei. Ele falou isso comigo ESSES dias no centro. O problema dos vereadores canalha daqui da cidade é que eles querem mais é que a população se ferre. Essa que é a real. MAS AQUI VAI UM RECADO AOS QUE VIEREM PEDIR VOTOS NO MEU PORTÃO, ESTAREI OS AGUARDANDO COM OVOS PODRES E TOMATES.
Os vereadores daqui só pensam em não fazer os que os outros pedem para “NÃO PERDEREM VOTOS”.
Triste e lamentável constatação. Obrigado por participar com sua valiosa opinião, Marcelo.
Agradecido pela manifestação no Site, Marcelo. Obrigado, da mesma forma, pela sugestão de pauta. Participe sempre. Abraço!
A Santa Casa de Rio Grande deve ser respeitada e todos, indistintamente, têm o dever de trabalhar pela instituição em apuros, Vera Lucia.