No primeiro dia de outubro, a população conheceu novos “vilões” em Rio Grande, responsáveis pelo comprometimento do bolso dos cidadãos.

Em meio à crise instalada em diferentes setores, uma pesquisa com moderna metodologia revela à população de Rio Grande quais os produtos que mais influenciaram o custo do cesto básico de produtos de consumo popular no mês de setembro. A Universidade Federal do Rio Grande– Furg revelou o resultado de um estudo que interessa a todos os rio-grandinos.

Através do Centro Integrado de Pesquisa da FURG, foi possível identificar os maiores ‘vilões’ que os rio-grandinos enfrentaram na hora da compra dos produtos. De acordo com a pesquisa divulgada, o valor do cesto, nos últimos meses, tem apresentado um comportamento de “sanfona”, uma vez que os preços aumentam e diminuem de um mês para o outro.

Dos 51 produtos que integram o cesto básico, em relação ao mês anterior 30 deles apresentaram redução de preço enquanto 20 apresentaram aumento. Os itens que tiveram as maiores elevações nos preços foram a massa de tomate (47,57%), o aparelho de barbear (16,07%), o óleo de soja (14,88%) e o desinfetante (14,10%). Já os produtos que apresentaram as mais acentuadas quedas de seus preços foram o mamão (-35,47%), a cebola (-34,25%), o achocolatado em pó (-24,59%) e o sal (-22,52%).

O valor do cesto em setembro teve uma diminuição de 3,01% quando comparado a agosto. No entanto, desde o início do ano até agora, o custo de vida– em se tratando dos produtos mais básicos consumidos pelas famílias, está 4,26% mais caro.

Em setembro, o custo do cesto básico no município de Rio Grande apresentou uma queda em seu valor total, quando comparado com o mês anterior, passando de R$817,20 para R$792,58.

Ainda com base no estudo, notou-se a tendência de uma conversão na variação do custo do cesto até setembro com a medida oficial de inflação no Brasil. Os técnicos lembram que o custo do cesto é composto de 51 produtos, enquanto a inflação envolve mais de 300 itens. No início do ano de 2019, o preço do cesto era de R$760,16, e, em setembro, passou a ser R$792,58.