Hoje, 7 de Abril, é o Dia do Jornalista. Também é o Dia Mundial da Saúde. Datas talvez nunca tão alinhadas como agora, durante a pandemia provocada pelo coronavírus. É inquestionável o aumento da relevância do papel exercido pelos profissionais da mídia na vida das pessoas em momento de isolamento social. Bom lembrar que sem jornalista não há notícia.

A responsabilidade, o rigor ético e o profissionalismo precisam, sempre, sedimentar o alicerce da atividade jornalística. Agiganta-se, agora, a necessidade da coleta de informações centradas, precisas e respaldadas na ciência como forma de ajudar a todos na compreensão do que realmente está ocorrendo. Não estamos diante apenas de um inimigo invisível, mas do inegável aumento da fragilidade humana por conta de uma pandemia cercada de tantas incertezas.

O jornalismo, mais do que nunca, constitui peça de fundamental valor como um serviço prestado à população. Com a experiência de longos 41 anos no exercício laboral como jornalista, estou convicto de que nossa missão vai além de informar. O papel do profissional da notícia tem redobrada valia na cobrança às autoridades, dos diferentes níveis, da adoção de decisões e políticas públicas céleres capazes de atenuar os efeitos da pandemia mundial, até que tudo volte à normalidade. O reconhecimento a todos que lutam em momento tão difícil, principalmente aqueles da linha de frente, como profissionais da saúde e de tantas outras áreas. Colocam-se em risco iminente trabalhando dia e noite na proteção das pessoas. Fazem toda a diferença.