“Neste 1º de Maio temperado com coronavírus, diferente de todos os já vividos, o Sindicato dos Servidores Municipais do Rio Grande– Sismurg saúda os trabalhadores, recomendando a todos muita calma, paciência e bom senso para acatar as orientações das autoridades públicas, as quais vêm prudentemente conduzindo o comportamento da nossa comunidade”. Assim o Sismurg iniciou sua mensagem, ao enfatizar que, concordando ou não, nossa realidade é grave. O risco de contaminação pela Covid-19 está presente e traz a consciência e o despertar do nosso instinto de sobrevivência, muitas vezes relegado a um segundo plano.

AMEAÇA REAL

“No momento em que constatamos que a ameaça é real, que o inimigo não é uma simples gripezinha, que é muito forte e de rápida evolução, que os tratamentos médicos nem sempre são exitosos e que ainda não existe vacina, nos damos conta da nossa vulnerabilidade e da necessidade de adequar nosso comportamento”, aponta a entidade. Enfatizando a vulnerabilidade ao vírus, o sindicato sugere que todos devem proteger sua vida da melhor forma, lavando bem as mãos com água e sabão, usando álcool em gel e máscaras, evitando aglomerações, reuniões e aproximações de todos os tipos. “O distanciamento social é fundamental, principalmente para as pessoas dos grupos de risco, e os que puderem fiquem em casa”.

A entidade, no Dia 1º de Maio, fez referência aos trabalhadores da linha de frente, dos serviços essenciais, aqueles que não podem paralisar suas atividades, manifestando respeito e honroso cumprimento pela coragem da permanente exposição ao risco à saúde e à vida. O Sismurg quer que todos exerçam suas tarefas com os devidos cuidados técnicos e equipamentos de proteção individuais obrigatórios. “Nesse Dia do Trabalhador não teremos as tradicionais confraternizações, porém, todo esse duro processo que estamos vivendo provocou reflexões e escancarou evidências, como a decisiva participação do trabalhador no funcionamento da sociedade e na geração de mais trabalho e desenvolvimento”, pontuou o sindicato ao afirmar que a pandemia deixará muitos ensinamentos. O risco à saúde e à vida, dentro da mesma natureza das atividades, iguala patrões e empregados, gestores e servidores públicos. “Qualquer pessoa pode ser infectada, porém isso tudo passará e na sequência certamente seremos mais fraternos, solidários e sensíveis às dificuldades do próximo”.

A nota do Dia do Trabalhador ressalta que, “tendo plena consciência da nossa fraqueza e vulnerabilidade perante o coronavírus, também temos a inteligência, o bom senso e a coragem de enfrentá-lo, adaptando nossas vidas, necessidades e atividades profissionais e familiares às orientações das autoridades públicas, para que essa travessia seja realizada da forma menos danosa possível em todos os sentidos. Certamente isso tudo vai passar e logo em seguida voltaremos à normalidade, mais experientes e fortalecidos”, concluiu.


(Foto: Wilson da Fonseca)