O Hospital Santa Casa de Rio Grande realizou cirurgia de captação e doação, por meio da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) e da Organização de Procura de Órgãos (OPO 5 e 7). O hospital teve a parceria com equipes médicas da Santa Casa de Porto Alegre na missãoO procedimento, no Centro Cirúrgico do Hospital Geral, foi realizado em paciente de 17 anos de idade que teve diagnóstico de morte encefálica.

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Foram retirados fígado, rins, além de pulmão– órgão que há cerca de três anos não tinha captação na entidade de Rio Grande. Pelo menos cinco potenciais receptores ativos da fila de espera da Central de Transplantes receberão os órgãos. O hospital informou que duas equipes médicas da Santa Casa de Porto Alegre e uma enfermeira da Organização de Procura de Órgãos vieram de avião da capital até Rio Grande para realizar a captação. “O processo durou cerca de 2h30 devido à vitalidade dos órgãos retirados”, revelou o hospital. A retirada do fígado e rins ficou sob responsabilidade do médico cirurgião Leandro Dias Cezar e dos residentes Silvio Marcio Guerra Júnior e Arthur Neubauer. A captação do pulmão foi pelo cirurgião Stephan Adamour Soder e o residente Jonas Pieniz Pereira. A anestesia foi da responsabilidade do anestesiologista da Santa Casa de Rio Grande, Luiz Meirelles. A coordenação da sala cirúrgica e encaminhamento dos rins foi sistematizada pela enfermeira da OPO7, Gabriela Nardin.

As equipes da Santa Casa de Rio Grande contribuíram desde a abertura do protocolo de doação, realizado pelas enfermeiras da CIHDOTT/OPO5, Joceler Silva e Juliana Pucinelli, bem como os trabalhos de organização e assistência cirúrgica. Estiveram em sala as enfermeiras assistenciais Aretuza Pinto e Mariângela Perin, as técnicas de enfermagem circulantes Duany Iung e Daiane Aguiar, e o técnico Thiago Farias. Em mesa estavam os residentes Matheus Braia e Edelson Albernaz, o instrumentador cirúrgico Pablo Rafael Pereira e as internas Aline Bulhões e Paloma Guimarães.

A Santa Casa fez questão de nominar os profissionais envolvidos, pois “através de sua sintonia em sala, tornaram o procedimento um sucesso. Também destacamos a importância do aceite familiar para que isso fosse possível”, reforçou a entidade. “A doação de órgãos é uma das maiores demonstrações de cuidado com o próximo”.

Equipe Santa Casa

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(Fotos: SCRG)