Hoje, 03 de Maio, é o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. A data transcorre durante a maior crise de saúde pública do século, com milhões de infectados, milhares de mortes, uma dor sem medida e um duríssimo impacto econômico aos países. Mesmo exercendo a profissão durante longos 41 anos, é a primeira experiência relatando fatos decorrentes de uma pandemia e um mar de incertezas.

Nossas plataformas, lideradas pelo Site Edson Costa Repórter, têm garantido as informações no cenário de Rio Grande e com base em dados anunciados como oficiais por autoridades. Nossa missão continua sendo informar sem aumentar a inquietação que naturalmente a pandemia já representa na vida de cada um e de todos. Contudo, há muitas situações que vêm sendo verificadas e anotadas para, no tempo certo, balizarem a busca de respostas mais detalhadas, o que a sociedade não apenas merece, mas tem o direito de receber de todos os atores responsáveis nas diferentes áreas.

Garantir a informação independente não tem sido tarefa fácil, pois há muitas pressões, embora este jornalista nunca ceda. É da personalidade e do jeito escolhido de servir através da informação. Assim como a ciência busca uma vacina contra o coronavírus, o jornalismo independente e imune a pressões serve no combate à desinformação e ao comportamento destoante daqueles que tentam escamotear a verdade. A liberdade de imprensa deve existir sempre, porém de forma mais robusta em tempos de pandemia, desesperança e aflição. Este é o papel do jornalista, situado entre a fonte da notícia e a sociedade, que tem o sagrado direito de ser (bem) informada. Na China, por exemplo, onde não há jornalismo independente, autoridades montam suas narrativas e a ninguém é dado o direito de contestar. A censura também mata, sobretudo direitos e esperanças. Em lugar algum deve ser tolerada. Ao contrário, há que ser combatida com o melhor antídoto: a defesa da liberdade.