A direção da Santa Casa de Rio Grande informou à Secretaria de Saúde local a interdição cautelar do Serviço de Radioterapia da instituição, localizado no complexo físico do Hospital de Cardiologia (foto). Quem fez a interdição foi a Vigilância Estadual em Saúde. A confirmação foi dada ao Site Edson Costa Repórter no início da madrugada passada pelo secretário de Saúde, Maicon de Barros Lemos, que dias atrás já havia convocado a administração da Santa Casa para esclarecimentos a respeito dos problemas detectados. O hospital atendeu à convocação e prestou as informações sobre o ocorrido. Lemos confirmou que a interdição começou a valer no dia 24 de julho, ficando sem atendimento os pacientes da radioterapia.
Em média, segundo o secretário, ingressam mensalmente no setor 40 pacientes oriundos, além de Rio Grande, principalmente dos municípios de São José do Norte, Santa Vitória do Palmar e Chuí. O atendimento radioterápico voltará ao normal, segundo Barros Lemos, em 60 dias, tempo suficiente para a adequação da estrutura. As instalações físicas consideradas inadequadas pela autoridade da Vigilância Estadual em Saúde, que fez a interdição, basicamente envolvem portas e janelas, em total desacordo com resoluções emanadas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária– Anvisa.
A Resolução de Diretoria Colegiada do órgão federal abrange o regulamento técnico destinado ao planejamento, programação, elaboração, avaliação e aprovação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde nas áreas públicas e privadas. Segundo o secretário, algumas situações já foram atendidas.
PACIENTES AFETADOS
Quarenta pacientes em tratamento, segundo confirmou o secretário da Saúde, acabaram atingidos pela medida de interdição. Contudo, ele afirmou que a unidade está funcionando com o serviço de quimioterapia intravenosa. Barros Lemos disse que Porto Alegre já aceitou o pedido de Rio Grande para ser referência nesses 60 dias de interdição do Serviço de Radioterapia do Hospital Santa Casa.
GRAVIDADE
A direção da Santa Casa já enviou à Secretaria Estadual da Saúde um documento de 66 páginas com informações a respeito da situação. O relatório contém algumas providências já adotadas diante da gravidade do problema, com o acompanhamento da pasta da Saúde local. Nota emitida pela Secretaria de Saúde de Rio Grande através da Prefeitura Municipal salienta que “a obra do Hospital de Cardiologia e Oncologia seguiu parâmetros adiantados de engenharia para abrigar estes serviços na época de sua construção, sendo um dos mais modernos do estado gaúcho”.
Ainda segundo a mesma nota “desde então, busca-se uma solução para o serviço de radioterapia que poderá ser direcionado para o município de Pelotas, sendo esta uma alternativa ofertada pela Secretaria Estadual da Saúde”. Contudo, a Oncologia no município vizinho apresenta alta demanda, mantendo em média uma fila de espera de mais de 100 dias para acesso ao sistema, enquanto em Rio Grande o acesso acontece num intervalo máximo de dez dias.
DÉFICIT
“Construiremos uma frente de trabalho propositiva para manter o serviço de radioterapia em Rio Grande em funcionamento”, garantiu o secretário. A secretária de estado da Saúde, Arita Bergmann, já encaminhou ao Ministério da Saúde a solicitação do aumento do custeio (teto) federal para oncologia, devido ao déficit atual no Rio Grande do Sul.
Muito triste tudo que fazem com a SANTA Casa. Maicon Lemos é uma piada no cargo. ALEXANDRE LINDENMEYER deveria ser preso junto com PASTOR Boato e BISPO José Mário. Me pergunto: como que Atira Bergmann e os PROMOTORES Estaduais conseguem ser CONIVENTES com uma BANDIDAGEM dessas, ainda que em nome de suas atribuições, enquanto gestores públicos. Agora essa “GESTÃO COMPARTILHADA “! QUE VERGONHA! Trazem uma empresa do interior do Paraná. CIDADE DE Colombo. Como que alguém em sã consciência não vê que aí tem sujeira? E das bem grandes? LIDAM com vidas humanas como se fossem bois no curral.ISSO É MUITO REVOLTANTE! QUE JUSTIÇA É ESSA? É MUITO REVOLTANTE!
Conheço incontáveis pessoas também revoltadas pela situação que chegou o Hospital Santa Casa. Vidas humanas estão sendo comprometidas, inegavelmente. Rio Grande virou terra sem ou de pouca lei. Sou esperançoso e creio que as coisas irão se ajeitar, mas com cada um cumprindo o seu dever. Abraço e muito obrigado pela participação ativa na ferramenta inclusiva de jornalismo, Mara Rubia.
Segue a truipudiação maneando o povo que continua sem atendimento de categoria por um Complexo que sempre foi referência na Zona Sul e no BRASIL!!!
Eddon Costa, grstidão sempre por suas informações!!
Forte abraço.
Sim, Marga, uma situação periclitante! Rio Grande segue orando pela recuperação da Santa Casa invadida no dia 1º de abril de 2015.
Lamentável, há anos atrás, talves uns quinze ,catroze anos (bastante tempo) um médico conversando comigo, disse que tratamento cardiaco.ou oncológico ele faria somente na Santa Casa, no “hospital do coraçăo” como era chamando considerando a sua excelência, de lah pra cá,.que a
decadência, afetando tantos que precisam de tratamento.
Rio Grande e o sul do estado necessitam muito dos serviços prestados no complexo da Santa Casa, Vera.
Lamentável, há anos atrás, talves uns quinze ,catroze anos (bastante tempo) um médico conversando comigo, disse que tratamento cardiaco.ou oncológico ele faria somente na Santa Casa, no “hospital do coraçăo” como era chamando consixerandp a sua excelência, de lah pra cá,.que a
decadência, afetando tantas que precisam de tratamento.
O complexo sempre foi referência na região. Ultimamente (e lamentavelmente) há um mar de dificuldades. O que todos esperam é por dias melhores, Vera Lucia.
Depois de trocentos anos de funcionamento é que que de deram conta? Já não chega o “circo arqueológico, desculpe sitio, impedindo a construção da HAVAN? Mais essa agora? Rio Grande, não é o berço da Civilização rio-grandense não, é sim a cidade que tem “síndrome de caranguejo”! Alguém me falou que a cidade tem uma “egrégora” f… daí está estagnação e onde tudo dá errado!? Bah, pros infernus!
http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/5250/nota-de-esclarecimento-sobre-obra-em-rio-grande-rs?fbclid=IwAR0f7U93uq0edKQdHoMm5w2y232m5lB6N2RIvGxY8rRKE9RaofdqkVaqFUM#.XUuZfGenhuI.facebook
Obrigado pela participação no Site, José!
A população precisa, sim, participar das discussões como tens feito, Alvinho! Muito obrigado e participe sempre por aqui. Abraço!
Que triste, quando começa as rádios e para, perdem todo o efeito, tendo que recomeçar o tratamento com a carga necessária. Um absurdo, pessoas vão a óbito????
Sim, uma situação extremamente grave, Vera. A população está aflita.