Uma situação que parece ainda longe de uma solução levou a Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Grande (CDL) a emitir nota às 18h10 deste sábado (25) sobre o mais novo decreto do prefeito Alexandre Lindenmeyer (PT), que restringe atividades do comércio até 15 de maio. O Decreto nº 17.104 prorrogou o fechamento dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços até o dia 15 de maio, com exceções, como lojas de conveniência.

LAMENTANDO

“Lamentamos que não tenhamos ainda, depois de diversas reuniões com o Executivo Municipal, um plano para a retomada segura de nossas atividades na cidade do Rio Grande”. A população, num vídeo institucional da CDL, é chamada a participar de forma responsável no retorno ao trabalho. Ontem (24) os lojistas encaminharam novamente ao prefeito uma compilação de medidas e procedimentos sanitários e de distanciamento, objetivando mais agilidade de decisão por parte do chefe do executivo.

ALFINETADAS

A CDL citou na nota que as prefeitas Paula Mascarenhas, de Pelotas, e Fabiany Zogbi, de São José do Norte, já decretaram o retorno às atividades com toda a segurança e respeito aos cidadãos. “Afinal, são indiscutivelmente prefeitas responsáveis e que se fundamentaram também, na ciência, com metodologia inteligente na coordenação desse processo, demonstrando uma visão holística onde saúde e trabalho precisam caminhar juntos”, refere a nota emitida na noite deste sábado. “Diante de tudo isso, pelo fato de estarmos com as atividades paradas há mais de 30 dias, gerando prejuízos gigantescos, desemprego, e considerando os fatos da nossa região, é impositivo que o prefeito Alexandre, de acordo com seu vídeo publicado no último dia 23, siga no caminho indicado pelos fatos que nos circundam, que obviamente possuem o embasamento científico sustentando essas decisões”. Completou a CDL referindo que o prefeito de Rio Grande “precisa decretar, na próxima terça feira, 28, prazo dado por ele, o retorno das atividades, evidentemente guardando os devidos protocolos de segurança à saúde”. A Prefeitura ainda não se manifestou sobre a nota dos empresários.


(Foto: Wilson da Fonseca)