Em entrevista ao Site Edson Costa Repórter no início da tarde de hoje (8), o presidente do Hospital Santa Casa de Rio Grande, Renato da Silveira, confirmou que estão garantidos recursos para colocar em dia o pagamento de funcionários e médicos. Serão liberados R$ 16 milhões oriundos de um fundo de natureza judicial. O montante, segundo o dirigente, está sendo repassado hoje à Caixa Econômica Federal. As tratativas visando liberar os recursos vinham sendo feitas pela Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul, através de seu titular, Fernando Estima, e direção da Santa Casa, junto à procuradora da República em Rio Grande, Anelise Becker.

Segundo o presidente, o recurso será liberado em até cinco dias, através da Caixa Econômica Federal, garantindo que funcionários e médicos do hospital recebam os atrasados. O 13º salário em atraso do ano passado, além de todos os valores pendentes até o mês de março de 2021 estão garantidos, anunciou Silveira. Recurso para o pagamento em dia referente ao mês de abril também já está assegurado, antecipadamente. Além dos funcionários que terão seus salários colocados em dia, os médicos que trabalham vinculados à Santa Casa e os prestadores de serviço, com personalidade jurídica, irão receber os atrasados. Vários médicos são remunerados através de RPA– Recibo de Pagamento a Autônomo, e terão os valores em atraso saldados pelo hospital.

O pagamento de todos os valores devidos pelo hospital até o mês de março será feito de uma só vez, garantiu o presidente na entrevista ao Site. Ele disse que existe um compromisso da nova gestão com as autoridades e com a comunidade de colocar a Santa Casa em situação de equilíbrio, assegurando a prestação continuada de serviços. Para ele, o recurso vem em boa hora, equilibrando as finanças da entidade num momento delicado em razão da pandemia da Covid-19. O presidente da Santa Casa enalteceu o papel do superintendente dos Portos do RS, Fernando Estima, e da procuradora Anelise Becker, que tiveram grande sensibilidade, entendendo o momento delicado vivido pelo hospital há algum tempo, agravado mais recentemente pela pandemia.  

(Foto: Site ECR)