Hoje, 12 de Maio, é o Dia do Enfermeiro, data do calendário mundial que reconhece a Enfermagem como a arte de cuidar de pessoas, geralmente fragilizadas. Enfermeiros e enfermeiras são heróis sempre, não só durante uma pandemia. Eles estão, pela natureza da missão, na linha de frente em todos os momentos, muito mais agora, quando os riscos são ainda maiores. Integrante vital na equipe multiprofissional de saúde, o enfermeiro precisou de um momento angustiante de pandemia para ser olhado de outra forma pelo mundo, com a marca de estar na ‘linha de frente’, aliás, lugar onde sempre esteve, muitas vezes passando despercebido.
Numa equipe de Saúde, é quem tem o contato mais íntimo com os pacientes nas diferentes fases do atendimento. Não é em vão que o Código internacional de Enfermagem aponta como suas tarefas essenciais promover a saúde, prevenir a doença, restabelecer a saúde e aliviar o sofrimento. Desde o início da pandemia de coronavírus, muito se fala em profissionais da linha de frente.
Historicamente, grande parcela da sociedade não reconhecia os constantes desafios e o perigo do exercício da Enfermagem, cuidando com empatia do doente, muitas vezes de forma prolongada. Do nascimento à morte, é um profissional indispensável, mas muita gente esquece que naquele uniforme há um ser humano vencendo os medos inerentes à profissão. Alguém com problemas pessoais, sentimentos, família aguardando seu retorno para casa e assim por diante. Contudo, ao cuidar do paciente, agiganta-se o amor à profissão e à vida de pessoas que geralmente nunca viram. Aos que se esqueceram do título deste Editorial, lá no alto, é bom explicar. É que no meu dicionário, Heróis e Enfermeiros têm o mesmo sentido.
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